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Uma análise realizada pela Bloomberg mostra que os investidores estão a afastar-se dos mercados accionistas, em especial da Europa. Em apenas três semanas forma retirados mil milhões de dólares (cerca de 791 milhões de euros) de ETF, os fundos que replicam índices europeus.
Renovados receios de um abrandamento da economia global têm levado os investidores a afastarem-se dos mercados de acções, especialmente europeias, como comprova uma análise realizada pela Bloomberg esta segunda-feira, 13 de Outubro.
Nas últimas três semanas, o índice S&P500 perdeu 5,2% e o Euro Stoxx 50 quase o dobro, sendo que a desvalorização de 4,5% registada na semana passada foi a mais acentuada desde 2012.
Nesse mesmo período, os investidores retiraram mil milhões de dólares (cerca de 791 milhões de euros) de ETF, fundos que replicam os índices europeus, depois de o próprio presidente do Banco Central Europeu (BCE) reconhecer que a recuperação da economia da região poderá estar comprometida.
Os investidores estão a resgatar os seus investimentos na medida em que a economia dá sinais de poder cair numa nova recessão, logo após o final da mais longa contracção da sua história no ano passado. Perdas que se aproximam de 1,6 biliões de dólares desde Setembro marcam uma viragem para os mercados que os gestores de fundos consideravam favoritos há pouco mais de dois meses, acrescenta a agência noticiosa.
"A semana passada abalou realmente os mercados e a Europa viu-se no centro das atenções pelas piores razões", afirmou Jeremy Gaudichon, responsável pela área de acções europeias da KBL Richelieu Gestion, em declarações à Bloomberg. "É uma loucura estarmos a falar novamente sobre o risco de recessão. É claro que os investidores internacionais querem reduzir a sua exposição".
Os dados económicos revelados este mês mostram que os investidores podem ter motivos de preocupação. A produção industrial na Alemanha registou, em Agosto, a maior queda desde 2009 enquanto em França contraiu pelo quinto mês consecutivo em Setembro. Ao mesmo tempo, os economistas acreditam que o PIB de Itália vai encolher pelo terceiro ano.
As previsões pessimistas foram espelhadas na revisão das estimativas de crescimento do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada na semana passada. A instituição liderada por Christine Lagarde prevê que a economia da Zona Euro cresça 1,3% no próximo ano, quando as estimativas anteriores apontavam para um avanço de 1,5%.
Renovados receios de um abrandamento da economia global têm levado os investidores a afastarem-se dos mercados de acções, especialmente europeias, como comprova uma análise realizada pela Bloomberg esta segunda-feira, 13 de Outubro.
Nas últimas três semanas, o índice S&P500 perdeu 5,2% e o Euro Stoxx 50 quase o dobro, sendo que a desvalorização de 4,5% registada na semana passada foi a mais acentuada desde 2012.
Nesse mesmo período, os investidores retiraram mil milhões de dólares (cerca de 791 milhões de euros) de ETF, fundos que replicam os índices europeus, depois de o próprio presidente do Banco Central Europeu (BCE) reconhecer que a recuperação da economia da região poderá estar comprometida.
Os investidores estão a resgatar os seus investimentos na medida em que a economia dá sinais de poder cair numa nova recessão, logo após o final da mais longa contracção da sua história no ano passado. Perdas que se aproximam de 1,6 biliões de dólares desde Setembro marcam uma viragem para os mercados que os gestores de fundos consideravam favoritos há pouco mais de dois meses, acrescenta a agência noticiosa.
"A semana passada abalou realmente os mercados e a Europa viu-se no centro das atenções pelas piores razões", afirmou Jeremy Gaudichon, responsável pela área de acções europeias da KBL Richelieu Gestion, em declarações à Bloomberg. "É uma loucura estarmos a falar novamente sobre o risco de recessão. É claro que os investidores internacionais querem reduzir a sua exposição".
Os dados económicos revelados este mês mostram que os investidores podem ter motivos de preocupação. A produção industrial na Alemanha registou, em Agosto, a maior queda desde 2009 enquanto em França contraiu pelo quinto mês consecutivo em Setembro. Ao mesmo tempo, os economistas acreditam que o PIB de Itália vai encolher pelo terceiro ano.
As previsões pessimistas foram espelhadas na revisão das estimativas de crescimento do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada na semana passada. A instituição liderada por Christine Lagarde prevê que a economia da Zona Euro cresça 1,3% no próximo ano, quando as estimativas anteriores apontavam para um avanço de 1,5%.
