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18 Dez 2014
Isabel dos Santos retira OPA sobre PT SGPS mas não desiste da consolidação
António Costa e Cátia Simões
18 Dez 2014
Isabel dos Santos retira OPA sobre PT SGPS mas não desiste da consolidação
A Terra Peregrin vai comunicar hoje à CMVM que não avançará para a PT SGPS, apurou o Económico.
Isabel dos Santos deve hoje comunicar à CMVM que deixa cair a OPA sobre a PT SGPS, apurou o Económico. Um passo há muito antecipado pelo mercado, onde as acções chegaram ontem a negociar abaixo de um euro.
A desistência será o passo mais lógico depois de o regulador de mercado ter recusado derrogar o dever de lançamento de OPA (condição para a operação avançar) se a empresária angolana não subisse o preço. Assim, Isabel dos Santos vai pronunciar-se sobre a operação ao regulador, que depois comunicará a sua posição sobre a informação recebida da Terra Peregrin.
Ontem, a CMVM fez saber que Isabel dos Santos tinha de fixar o preço na média dos últimos seis meses, o que representaria uma subida de contrapartida de 1,35 euros para 1,94 euros, aumentando o investimento em 529 milhões de euros para mais de 1,7 mil milhões de euros.
Isabel dos Santos deverá assim deixar cair a OPA mas não desistirá do movimento de consolidação, não só em Portugal mas também no Brasil, sabe o Económico.
A empresária angolana quer ter um papel activo no sector das telecomunicações e deverá encontrar outros mecanismos de participar nas alterações de mercado que estão a ocorrer, sobretudo no Brasil. A Oi está a preparar-se para avançar, com a Vivo e com a Claro, para a compra de 66,7% da Telecom Italia na TIM. A Oi ficaria com 25% desta participação.
Em simultâneo, Isabel dos Santos continua interessada na participação de 25% que era da PT na angolana Unitel, onde a empresária já é accionista.
O porta-voz de Isabel dos Santos já fez saber que a Terra Peregrin estava a avaliar a resposta da CMVM e remeteu para hoje uma decisão. "Continuamos a estudar o comunicado da CMVM", afirmou ao Económico.
Na bolsa, as acções sobem hoje 6,67% para 1,072 euros, menos 20,6% que a contrapartida da OPA.
18 Dez 2014
Isabel dos Santos retira OPA sobre PT SGPS mas não desiste da consolidação
António Costa e Cátia Simões
18 Dez 2014
Isabel dos Santos retira OPA sobre PT SGPS mas não desiste da consolidação
A Terra Peregrin vai comunicar hoje à CMVM que não avançará para a PT SGPS, apurou o Económico.
Isabel dos Santos deve hoje comunicar à CMVM que deixa cair a OPA sobre a PT SGPS, apurou o Económico. Um passo há muito antecipado pelo mercado, onde as acções chegaram ontem a negociar abaixo de um euro.
A desistência será o passo mais lógico depois de o regulador de mercado ter recusado derrogar o dever de lançamento de OPA (condição para a operação avançar) se a empresária angolana não subisse o preço. Assim, Isabel dos Santos vai pronunciar-se sobre a operação ao regulador, que depois comunicará a sua posição sobre a informação recebida da Terra Peregrin.
Ontem, a CMVM fez saber que Isabel dos Santos tinha de fixar o preço na média dos últimos seis meses, o que representaria uma subida de contrapartida de 1,35 euros para 1,94 euros, aumentando o investimento em 529 milhões de euros para mais de 1,7 mil milhões de euros.
Isabel dos Santos deverá assim deixar cair a OPA mas não desistirá do movimento de consolidação, não só em Portugal mas também no Brasil, sabe o Económico.
A empresária angolana quer ter um papel activo no sector das telecomunicações e deverá encontrar outros mecanismos de participar nas alterações de mercado que estão a ocorrer, sobretudo no Brasil. A Oi está a preparar-se para avançar, com a Vivo e com a Claro, para a compra de 66,7% da Telecom Italia na TIM. A Oi ficaria com 25% desta participação.
Em simultâneo, Isabel dos Santos continua interessada na participação de 25% que era da PT na angolana Unitel, onde a empresária já é accionista.
O porta-voz de Isabel dos Santos já fez saber que a Terra Peregrin estava a avaliar a resposta da CMVM e remeteu para hoje uma decisão. "Continuamos a estudar o comunicado da CMVM", afirmou ao Económico.
Na bolsa, as acções sobem hoje 6,67% para 1,072 euros, menos 20,6% que a contrapartida da OPA.