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PSI-20 cai mais de 3% para mínimos de mais de dois anos

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Manuel Marques

Manuel Marques
Admin

Depois de duas sessões consecutivas a perder mais de 3%, o PSI-20 elevou para 25% a queda acumulada desde o início do ano - ou seja, perdeu um quarto do valor. A bolsa nacional liderou as perdas na Europa em mais um dia negro nas bolsas.

A bolsa nacional completou esta quinta-feira, 16 de Outubro, a segunda sessão consecutiva de quedas acentuadas, com o índice de referência nacional a cair para mínimos de Agosto de 2012. Tal como na sessão de ontem, o PSI-20 caiu 3,21% para 4.916,61 pontos, com todas as cotadas em terreno negativo.



As perdas acumuladas desde o início do ano superam os 25%, o que significa que, desde o início de Janeiro, o PSI-20 já perdeu um quarto do seu valor.



A praça portuguesa liderou as perdas na Europa em mais um dia negro nas bolsas do Velho Continente, penalizadas pelos receios crescentes em torno do abrandamento da economia global. Além disso, também a incerteza que envolve a situação política na Grécia está a contribuir para o pessimismo, num contexto que é já de crescente aversão ao risco. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai pela oitava sessão consecutiva (0,46%), o maior ciclo de desvalorizações dos últimos 11 anos.



Em Lisboa, depois da apresentação do Orçamento do Estado, e numa altura em que persistem os receios de que a banca venha a enfrentar perdas na venda do Novo Banco, o sector financeiro foi um dos que mais pressionou. O Banco Comercial Português afundou 6,85% para 7,75 cêntimos, uma das cotações mais baixas do último ano. O BPI perdeu 3,50% para 1,353 euros ao passo que o Banif já estreou um novo mínimo histórico, tendo encerrado a sessão com uma queda de 6,06% para os 0,62 cêntimos.



Mínimos de um ano atingiu também a Sonae, depois de um deslize de 5,52% para 0,942 euros. Já a sua congénere do sector do retalho, a Jerónimo Martins, cedeu 0,19% para 8,005 euros.



Com fortes quedas encerraram, igualmente, as cotadas da energia, com destaque para a REN, que recuou 5,96% para 2,35 euros. A Galp Energia perdeu 3,15% para 10,76 euros, a EDP deslizou 1,8% para 3,164 euros e a EDP Renováveis caiu 3,46% para 4,934 euros.



Os analistas acreditam que a proposta regulatória apresentada pela ERSE, na quarta-feira, vai ter um impacto negativo quer para a REN quer para a EDP.



"Antecipamos uma descida de 30 milhões de euros em relação às receitas do sector regulado da REN em 2015, com base nas mudanças do retorno sobre os activos (Ror)", refere a análise do BPI. "Potenciais poupanças com os custos e a despesa de investimento ['capex'] poderão moderar as perdas no RoR", dizem os analistas Bruno Silva e Gonzalo Sánchez-Bordona.



Sobre a EDP, que é responsável pela distribuição da electricidade, o BPI antecipa uma "descida de 15 milhões de euros das receitas do sector regulado" e um "corte de 25 milhões de euros (1%) no EBITDA e de 2% nos lucros líquidos" da empresa liderada por António Mexia.



Nas telecomunicações, destaque para a Portugal Telecom, que desceu 3,54% para 1,335 euros enquanto a Nos desvalorizou 2,76% para 4,269 euros.



CTT e Impresa também se destacaram pela negativa. A empresa de media caiu 7,67% para 0,831 euros enquanto os Correios recuaram 6,06% para 6,56 euros.

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