E ao oitavo dia de quedas, os mercados do Velho Continente completam o maior ciclo de quedas desde 2003. "Os riscos geopolíticos associados a maus indicadores económicos estão a ditar uma fuga dos activos de risco", alertam os analistas.
E ao oitavo dia de quedas, os mercados do Velho Continente completam o maior ciclo de quedas desde 2003.Lisboa lidera as quedas entre as congéneres europeias ao desvalorizar 2,60%. Ainda assim, grande parte dos índices do Velho Continente recua mais de 1%. O principal índice grego desce 1,35%, depois de na sessão desta quarta-feira, 15 de Outubro, ter recuado mais de 10%.
Esta evolução dos principais índices bolsistas europeus tem lugar numa altura em que os investidores estão a tentar perceber se a periferia da Zona Euro vai voltar a enfrentar uma crise financeira. Um dos motivos que está a suscitar esta visão prende-se com a situação na Grécia.
O Negócios escreve esta quinta-feira, 16 de Outubro, que o "não" dos parceiros europeus a um fim antecipado do programa de resgate pedido pelo Executivo de Antonis Samaras veio aumentar o risco de uma crise política interna com consequências que estão a assustar os investidores internacionais. Num contexto já de alguma aversão ao risco, este clima de tensão provocou uma escalada dos juros da dívida do país, mas também dos pares da periferia da Zona Euro. E afundou as bolsas em toda a Europa.
"Os riscos geopolíticos (a Rússia, a Síria e também o ébola) associados a maus indicadores económicos estão a ditar uma fuga dos activos risco, o que está a penalizar os mercados de dívida dos países da periferia da Zona Euro", diz Christian Schulz, economista da Berenberg. Mas a "Grécia também tem os seus problemas", nota, lembrando a possibilidade de o país avançar para eleições legislativas antecipadas "em que a esquerda radical pode sair vencedora com consequências para os detentores das obrigações e para a economia".
Este contexto levou, nos últimos dias, à fuga de muitos investidores dos títulos de dívida da Grécia. No início desta semana, a "yield" das obrigações a 10 anos disparou 30 pontos-base para superar novamente a fasquia dos 7%. A tensão ganhou maior expressão na última sessão, dia em que a taxa registou um agravamento de 85 pontos para 7,854%, arrastando os juros da dívida de outros países da periferia. "Contágios temporários são possíveis num contexto de mercado tão nervoso", diz Christian Schulz.
Nas telecomunicações, a Telefónica recua 1,81% para 11,12 euros, a Kpn recua 1,34% para 2,206 euros.
No automóvel, a Renault desce 2,19% para 50,81 euros e a Volkswagen desce 1,09% para 150,35 euros.
E ao oitavo dia de quedas, os mercados do Velho Continente completam o maior ciclo de quedas desde 2003.Lisboa lidera as quedas entre as congéneres europeias ao desvalorizar 2,60%. Ainda assim, grande parte dos índices do Velho Continente recua mais de 1%. O principal índice grego desce 1,35%, depois de na sessão desta quarta-feira, 15 de Outubro, ter recuado mais de 10%.
Esta evolução dos principais índices bolsistas europeus tem lugar numa altura em que os investidores estão a tentar perceber se a periferia da Zona Euro vai voltar a enfrentar uma crise financeira. Um dos motivos que está a suscitar esta visão prende-se com a situação na Grécia.
O Negócios escreve esta quinta-feira, 16 de Outubro, que o "não" dos parceiros europeus a um fim antecipado do programa de resgate pedido pelo Executivo de Antonis Samaras veio aumentar o risco de uma crise política interna com consequências que estão a assustar os investidores internacionais. Num contexto já de alguma aversão ao risco, este clima de tensão provocou uma escalada dos juros da dívida do país, mas também dos pares da periferia da Zona Euro. E afundou as bolsas em toda a Europa.
"Os riscos geopolíticos (a Rússia, a Síria e também o ébola) associados a maus indicadores económicos estão a ditar uma fuga dos activos risco, o que está a penalizar os mercados de dívida dos países da periferia da Zona Euro", diz Christian Schulz, economista da Berenberg. Mas a "Grécia também tem os seus problemas", nota, lembrando a possibilidade de o país avançar para eleições legislativas antecipadas "em que a esquerda radical pode sair vencedora com consequências para os detentores das obrigações e para a economia".
Este contexto levou, nos últimos dias, à fuga de muitos investidores dos títulos de dívida da Grécia. No início desta semana, a "yield" das obrigações a 10 anos disparou 30 pontos-base para superar novamente a fasquia dos 7%. A tensão ganhou maior expressão na última sessão, dia em que a taxa registou um agravamento de 85 pontos para 7,854%, arrastando os juros da dívida de outros países da periferia. "Contágios temporários são possíveis num contexto de mercado tão nervoso", diz Christian Schulz.
Nas telecomunicações, a Telefónica recua 1,81% para 11,12 euros, a Kpn recua 1,34% para 2,206 euros.
No automóvel, a Renault desce 2,19% para 50,81 euros e a Volkswagen desce 1,09% para 150,35 euros.