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Confiança, confiança e confiança - Paulo Ferreira JN

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Manuel Marques

Manuel Marques
Admin

O último orçamento de estado desta legislatura é conhecido amanhã. A pergunta que baila na cabeça de todos os portugueses é: será também o último OE da equipa liderada por Pedro Passos Coelho? A resposta não vale um milhão de dólares, mas anda lá perto. Por uma simples e prosaica razão: ou este OE é, apesar de todas as contingências, suficientemente equilibrado para devolver um importante módico de confiança ao povo, ou o povo despede, com fervor e à primeira hipótese, o Governo do dr. Passos e do dr. Portas. A palavra é mesmo essa: confiança. Esse ato que se mede em graus tem o singelo condão de estabelecer, ou destruir, pontes entre dois lados. Ora, se há coisa que pode dizer-se com alguma certeza é que o grau de confiança atribuído pelos portugueses ao Governo não é famoso. Acresce que, depois de perdida, a confiança é muito difícil de recuperar: não cresce como as unhas......

Como sempre acontece, antes de entregar no Parlamento o documento final, o Governo vai deixando cair uma notícia aqui, outra acolá, modo de apalpar as várias sensibilidade antes de fechar a decisão. Este ano, já sabemos, entre outras coisas, que a sobretaxa do IRS só descerá em 2016 se o encaixe da fraude e evasão fiscal o permitir; que as famílias com filhos pagarão menos impostos; que o Governo espera um crescimento da economia de 1,5% para 2015. Não são "peanuts", mas chega? Não chega.

Os problemas estruturais do país continuam cá quase todos: dívida pública incomportável, desemprego incomportável, crescimento anémico, reformas pífias - e por aí fora... Não, não é verdade que tudo esteja como dantes. Mas é verdade que, nos chamados fundamentais, os fantasmas continuam a atormentar-nos o quotidiano. Quando fazem contas - e fazem-nas quase todos os dias -, os portugueses tomam boa nota disso mesmo. Ainda não tirámos o prefixo à desesperança.

O Governo não está ainda em condições de baixar os impostos para níveis que permitam dar um forte impulso à economia e um generoso corte no desemprego. Nem está ainda em condições de garantir que chegaremos aos 2,5% do défice com cortes na receita superiores, em valor, ao encaixe da receita fiscal. É por isso que este OE ganha uma importância acrescida: ou foi desenhado para, enquadrando as dificuldades, traçar uma rota de confiança no período pós-troika, ou, ao invés, foi desenhado para, desenquadrando as dificuldades, semear agora ventos para depois colher tempestades. Esta é, resumidamente, a diferença entre a confiança e a desconfiança.

Acresce que este OE é o primeiro com que será confrontada a nova liderança do PS. Ferro Rodrigues, líder parlamentar dos socialistas, deu, há dias, este sinal: "Se houver uma mudança no PSD, em que o PSD volte a ser um partido com uma matriz social-democrata como a defendida desde a sua fundação, penso que é perfeitamente possível ter um governo de base ampla em que o PSD possa estar presente". Para bom entendedor......

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Manuel Marques

Manuel Marques
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http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/oe2015/2014-10-12-Luis-Marques-Mendes-antecipa-alguns-dados-do-proximo-Orcamento-do-Estado

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Manuel Marques

Manuel Marques
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O Governo prepara-se para apresentar o Orçamento do Estado para 2015. Esta pode ser uma boa ocasião para os portugueses reverem as suas contas e prepararem um novo orçamento.

Os portugueses estão a poucos dias de conhecer as boas e as más notícias que o Orçamento do Estado para 2015 vai trazer para o seu bolso. Numa altura em que as equipas da coligação governamental afinam as medidas a incluir no documento que irá reger a gestão dos dinheiros públicos ao longo do próximo ano, esta poderá ser também uma boa ocasião para fazer um ‘check-up' às suas finanças pessoais de forma a optimizar o seu orçamento familiar para o próximo ano. Existem diversas ferramentas úteis para essa análise, abrangendo as diferentes áreas de despesas e receitas.

Apesar de ainda não se saber com exactidão as medidas previstas, a expectativa é que o orçamento do Estado para o próximo ano não sofra grandes alterações face ao de 2014 e alguns portugueses podem mesmo beneficiar de maior folga orçamental. Já se sabe, por exemplo, que só as pensões mais altas (acima de 4.611,42 euros) vão ser sujeitas no próximo ano à Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES). As pensões mínimas também vão aumentar, enquanto os casais de desempregados com filhos devem manter a majoração de 10% no subsídio de desemprego. Apesar de a descida do IRS não dever ficar fechada já com o Orçamento do Estado, tal como apurou o Diário Económico, há a possibilidade de as famílias portuguesas beneficiarem de uma descida do IRS. Por sua vez, o executivo já se comprometeu a devolver aos funcionários públicos 20% dos cortes salariais, em 2015.

Susana Albuquerque, especialista em finanças pessoais e coordenadora de educação financeira da ASFAC, alerta, no entanto que, "é importante não nos entusiasmarmos com a folga orçamental, uma vez que isso poderá fazer com que gastemos mais sem obtermos necessariamente mais satisfação pessoal com esses gastos". E salienta que "o essencial é respeitarmos sempre os nossos limites orçamentais e poupar com regularidade, para falar apenas dos princípios base".

A elaboração de um plano anual, onde devem estar incluídas todas as receitas e todas as despesas, mesmo as ocasionais e periódicas, deve por isso ser a primeira medida que as famílias devem tomar logo no arranque do ano para evitar meses de "aperto" e rentabilizar o seu orçamento anual. Este trabalho deve ser feito em conjunto por toda a família e deve incluir uma verba que lhes permita alcançar os objectivos de médio e longo prazo. "O conhecimento do orçamento e dos objectivos financeiros por todos os elementos da família são fundamentais para o equilíbrio das contas", explica Susana Albuquerque. Este planeamento pode ser feito com uma simples folha de papel, mas existem várias ferramentas que podem ajudar nessa missão. "O meu Dinheiro" da Deco é apenas um exemplo.

Cada orçamento pode ainda ser afinado de forma a encontrar despesas que ainda possam ser diminuídas. Existem vários sites e simuladores que o podem ajudar a poupar em áreas tão distintas como: a alimentação, os combustíveis, a factura da electricidade, os impostos, os telemóveis, ou mesmo nos serviços bancários (ver caixas ao lado). Mas por melhor que seja um orçamento, é importante respeitá-lo e monitorizar o fluxo de despesas e receitas ao longo de cada mês.

Estes cuidados, conjuntamente com a definição de uma poupança regular, à cabeça e de forma automatizada, gastar de forma equilibrada respeitando os limites do orçamento e investir de acordo com o perfil e os objectivos pessoais são, segundo Susana Albuquerque, as principais dicas para ajudar os portugueses a construir e gerir melhor o seu orçamento familiar no próximo ano.

Ferramentas para melhorar agestão do orçamento familiar

Orçamento
O primeiro passo para conseguir identificar onde poderá poupar mais alguns euros passa por refazer o seu orçamento familiar. Tal poderá ser feito com o recurso a uma simples folha de papel onde colocará todas as suas despesas diárias de um lado, e as receitas do outro. Mas existem formas mais sofisticadas para conseguir fazer um orçamento familiar mais rigoroso. O site de literacia financeirawww.todoscontam.pt - lançado pelo do Banco de Portugal, CMVM e pelo ISP - tem um simulador que em nove passos permite fazer um balanço da sua vida financeira. Este simulador analisa não só os seus rendimentos, mas também verifica quais são os seus gastos com empréstimos, seguros, saúde, educação dos seus filhos, os impostos ou mesmo as suas despesas pessoais. Esta ferramenta ajuda-o a verificar qual é a sua taxa de esforço com os créditos. "O Meu Dinheiro" lançada no final do ano passado pela Deco é outra ferramenta que pode facilitar esse trabalho. Os ‘smartphones' também dispõem de aplicações que podem ajudar a disciplinar gastos e a gerir poupanças. Aplicações como Toshl Finance, Money Wallet, Spendroid, Boonzi e Spend Tracker são apenas alguns exemplos.

Impostos
A poucos dias da entrega do Orçamento do Estado, o Governo ainda está a fazer contas para saber se tem margem orçamental para baixar o IRS. Tendo em conta as várias mexidas que o Executivo tem realizado em termos fiscais ao longo dos últimos anos, é determinante assegurar-se de que a sua próxima declaração de IRS está bem preenchida. O iRX é uma das ferramentas que o podem ajudar nessa missão. Esta aplicação permite-lhe em qualquer altura do ano, simular o valor a pagar ou a ser devolvido pelo Fisco. Isto permite-lhe tomar as melhores opções para poupar nos impostos. Pode ainda ficar com uma ideia de quanto vai pagar a mais de IRS no próximo ano. Ao inserir os rendimentos e despesas de 2013, o simulador faz uma projecção do imposto a pagar em 2015 (relativo à declaração de 2014), com base nas medidas do Orçamento do Estado de 2014. O iRX é grátis para os utilizadores que sejam fãs do iRX no Facebook.

Produtos bancários
Qual é o banco mais barato para ter uma conta? Para sabê-lo não precisa de sair de casa. No sites dos bancos é possível aceder aos preçários actualizados praticados em todas as instituições. Basta consultá-los para verificar, se face ao seu nível de envolvimento financeiro, valerá ou não a pena mudar de instituição financeira. Esta comparação de comissões cobradas pelas várias instituições poderá levá-lo a poupar alguns euros por ano. Os preçários dos bancos estão também disponíveis no Portal do Cliente Bancário. Outra dica a ter em conta para poupar nos serviços bancários passa por privilegiar a realização de operações financeiras ( transferências, requisição de cheques, compra e venda de títulos) através do serviço de homebanking'. Isto porque as comissões são mais reduzidas (ou em alguns casos, podem mesmo ser nulas) se as operações forem feitas neste canal.

Equipamentos electrónicos
Quer comprar um computador, um DVD mas não sabe onde é mais barato? Basta recorrer a alguns sites comparadores de preços para descobrir o preço praticado por cada loja para um mesmo produto, facilitando assim a decisão de compra. Estes comparadores de preços abrangem um grande leque de produtos: informática, telemóveis, televisores, equipamento de imagem e som, DVD e vídeo, Hi-Fi ou leitores de mp3. Mas também livros ou mesmo artigos de puericultura. O site www.kuantokusta.pt é um dos mais utilizados em Portugal, mas existem outros. É o caso, por exemplo, dos sites www.shopmania.pt e www.izideal.pt.

Energia
Poupar na factura da electricidade é possível graças a gestos simples como, por exemplo, não deixar os electrodomésticos em ‘stand-by'. Mas existem várias formas de verificar se os seus hábitos de consumo de energia são adequados ou se poderá fazer algo mais para reduzir a sua factura energética. Através do site www.eco.edp.pt poderá ter acesso a dicas de poupança e fazer simulações de consumos, comparar a eficiência energética dos seus equipamentos, ou fazer um teste ao seu perfil de eficiência energética. Também o site www.ecocasa.pt, lançado pela Quercus, disponibiliza alguns simuladores que o podem ajudar a contabilizar os seus gastos com electricidade, água ou emissões de CO2. No site da ERSE, em www.erse.pt, também estão disponíveis simuladores de potência a contratar e de comparação de preços no mercado.

Combustíveis
A recente descida do preço do petróleo nos mercados internacionais está a ajudar a aliviar um pouco a factura dos portugueses com os combustíveis. O site da direcção geral de energia e geologia, www.precoscombustiveis.dgeg.pt, pode ajudá-lo a conseguir poupar ainda mais um euros na parcela do seu orçamento dedicada aos combustíveis. Lá é possível verificar qual é o posto mais barato na sua área de residência. E as diferenças podem ser significativas. Dentro de Lisboa, o litro de gasolina sem chumbo 95 tanto pode custar 1,498 euros como 1,609 euros, consoante o consumidor escolha o posto mais barato ou o mais caro do município. Para quem atesta duas vezes por mês um depósito de 50 litros, significa que a escolha do posto mais em conta pode fazê-lo poupar mais de 130 euros por ano. Entretanto, a partir do final de Outubro, a Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis vai passar a divulgar no seu site todos os meses, sempre no final do mês, os preços de referência dos combustíveis. O objectivo é permitir aos consumidores perceber se as empresas estão a cobrar mais ou menos que a referência e procurar os locais onde os preços se aproximam mais dessa mesma referência.

Comunicações
Telemóvel, internet, televisão e telefone fixo. Estas já são ferramentas indispensáveis no dia-a-dia da generalidade das pessoas, mas que representam um fatia relevante do orçamento. Os pacotes de serviços que combinam parte ou a totalidade destes serviços tendem a ser mais em conta. No entanto, é importante escolher o mais adequado. Por exemplo, quem nunca use o telefone fixo, pode não justificar-se incluir esse serviço num pacote. Por isso, antes de subscrever um serviço compare as ofertas. A Anacom disponibiliza um simulador que facilita essa selecção. O COM.escolha permite consultar todos os tarifários do mercado, assim como simular consumos, para descobrir qual o tarifário mais adequado às necessidades de cada consumidor. Primeiro, indique se quer fazer uma simulação para um serviço individualmente ou combinar vários serviços e de seguida dê as informações necessárias para a simulação.

Alimentação
Os números do último inquérito às despesas das famílias do INE divulgado em 2012, indicavam que a alimentação e as bebidas não alcoólicas representavam a terceira maior despesa do orçamento familiar. Em média, mais de 13% dos gastos anuais das famílias tinham como destino esta categoria de despesas. Pequenos gestos do dia-a-dia na gestão do orçamento da alimentação . Um estudo recente da Deco, concluiu que para um determinado cabaz de produtos as discrepâncias de preços praticados nos supermercados da mesma região pode chegar a 20%. Era o que acontecia, por exemplo, em Lisboa, Setúbal e Faro. Em termos anuais, a escolha da loja mais barata podia mesmo conduzir a uma poupança de 350 euros. Todos os anos a Deco faz essa análise aos preços praticados nos supermercados de todo o país, estando disponível no seu site um simulador onde é possível identificar as lojas mais baratas em cada zona do país. Pode visitá-lo em www.deco.proteste.pt/alimentacao/supermercados/simule-e-poupe/supermercados-qual-o-mais-barato. No site da associação de defesa dos consumidores é possível consultar ainda uma lista de dicas que ajudam a encolher os gastos na ida ao supermercado.

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Manuel Marques

Manuel Marques
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A proposta do Governo de Orçamento de Estado para 2015 e as Grandes Opções do Plano foram aprovadas, na madrugada deste domingo, ao fim de 18 horas de reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

Num comunicado oficial, com apenas dois parágrafos, o Governo anunciou que "o Conselho de Ministros aprovou a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2015".

"Foram também aprovadas as Grandes Opções do Plano para 2015, após a devida consideração sobre as observações constantes do parecer do Conselho Económico e Social", acrescenta o comunicado do Conselho de Ministros.

A reunião começou por volta das 9 horas de sábado e apenas foi interrompida ao início da tarde para almoço, durante pouco mais de uma hora.

A proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2015 deverá confirmar o objectivo de cortar o défice para os 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e um crescimento económico de 1,5% no próximo ano, estando simultaneamente em análise um alívio da carga fiscal, através de uma descida da sobretaxa de IRS de 3,5% para 2,5% e do IRC de 23% para 21%.

Por outro lado, a proposta orçamental deverá confirmar um crescimento económico de 1,5% do PIB, conforme previsto no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), preparado em conjunto com a 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) e apresentado em Abril.

A proposta preliminar de Orçamento de Estado para o próximo ano, que terá de entrar no parlamento até à próxima quarta-feira, deverá prever medidas como a manutenção dos cortes nas pensões superiores a 4.611,42 euros, e o congelamento das pensões e dos salários na função pública.

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